terça-feira, 22 de setembro de 2015

Reflexões sobre a Infância



Reflexões sobre a infância



Há algumas décadas atrás, as principais referências para o atendimento psicoterápico de crianças e adolescentes, que permanecem relevantes e válidas ainda hoje em muitos aspectos, descreviam o ambiente e contexto ludoterápico como sendo um dos únicos, se não o único, espaço onde a criança poderia ter liberdade para se expressar autenticamente, e recuperar uma espontaneidade quase sempre duramente reprimida.
Menos de cinquenta anos depois, com muitas exceções é certo, o que vemos parece ser o exato oposto. Não é raro que o consultório psicológico se torne o lugar por excelência, onde a criança acaba por se haver de algum modo com suas próprias ações e com limites, que parecem escassear nos seus outros ambientes e contextos cotidianos. Estaríamos indo de um extremo ao outro?
As famílias frequentemente não têm tempo suficiente com seus filhos. Popularizou-se a ideia de que muito pouco tempo basta, desde que seja de qualidade, no entanto, pouco tempo, por melhor que seja, pode não ser o bastante. Já pensaram que uma criança pode precisar de muito mais para construir uma relação profunda e rica com seus pais, que lhe sirva de suporte ao longo de sua caminhada, e possibilitará uma adolescência mais suave?
É comum que os pais olhem para seus filhos e vejam uma infância como se fosse “a” infância, como se as ideias que nutrem sobre a infância fossem naturais. Mas o que de fato temos sob nossos olhos? Como a infância acontece? As crianças simplesmente brincam porque são crianças e é isso que crianças fazem? Os desenhos animados são bons para elas simplesmente porque são desenhos e desenhos são para crianças? Quanto antes minha filha aprender a ler, ou quanto mais meu filho se sobressair sobre os demais, ou quanto mais precocemente preparado para competir no mercado de trabalho, melhor? Será que crianças pequenas são tão somente anjinhos fofos, meigos, inocentes e engraçadinhos? Precisam ser atendidas naquilo que desejam ou pode ser ruim para elas? Merecem estar em primeiro lugar em relação aos pais em uma porção de coisas, e ter tudo aquilo que os pais não puderam quando eram, eles mesmos, crianças?
Esses são apenas alguns questionamentos para fazer pensar e refletir sobre a infância. O primeiro de uma série de textos voltados para pais e mães, nos quais pretendemos abordar algumas questões importantes sobre esse período crucial da vida, do ponto de vista psicológico e também integrado à filosofia do Aikido. Convidamos a que nos acompanhem nestas reflexões, temos muito a conversar e pensar juntos.


Desejamos a vocês uma excelente semana.






Leandro Barbosa da Silva
Psicólogo – CRP 12/13919
47  9717 4864
47  3027 1728

Espaço Psicológico D´Etude
R. Alexandre Dohler, 129; Sl. 704
Joinville - SC






Parceiro do Instituto Tachibana de Aikido




domingo, 13 de setembro de 2015

Desenvolvimento psicossocial humano

Conheça um pouco sobre o desenvolvimento humano em cada uma das suas fases.

Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até à morte, pertencendo as quatro primeiras ao período de bebê e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa.
Erikson dá especial importância ao período da adolescência, devido ao fato ser a transição entre a infância e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta.
Cada estágio contribui para a formação da personalidade total (princípio epigenético), sendo por isso todos importantes mesmo depois de se os atravessar.
O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe não só durante aquele estágio específico, nesse será mais proeminente, mas também nos posteriores a nível de consequências, tendo raízes prévias nos anteriores.
A formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro estágios, e o senso desta negociado na adolescência evolui e influencia os últimos três estágios.
Erikson perspectivava o desenvolvimento tendo em conta aspectos de cunho biológico, individual e social.
A teoria psicossocial em análise enfatizava o conceito de identidade, a qual se forma no 5º estágio, e o de crise que sem possuir um sentido dramático está presente em todas as idades, sendo a forma como é resolvida determinante para resolver na vida futura os conflitos. 
Esquema de Desenvolvimento de Erickson

1. Confiança  X  Desconfiança  (até um ano de idade)
Durante o primeiro ano de vida a criança é substancialmente dependente das pessoas que cuidam dela, requerendo cuidado quanto à alimentação, higiene, locomoção, aprendizado de palavras e seus significados, bem como estimulação para perceber que existe um mundo em movimento ao seu redor. O amadurecimento ocorrerá de forma equilibrada se a criança sentir que tem segurança e afeto, adquirindo confiança nas pessoas e no mundo. 
2. Autonomia  X  Vergonha e Dúvida   (segundo e terceiro ano)
Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência. 
3. Iniciativa  X  Culpa (quarto e quinto ano)
Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhados por mulheres e homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” e  intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.
4. Construtividade  X  Inferioridade (dos 6 aos 11 anos)
Neste período a criança está sendo alfabetizada e freqüentando a escola, o que propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá  maior sociabilização, trabalho em conjunto, cooperatividade, e outras habilidades necessárias. Caso tenha dificuldades o próprio grupo irá criticá-la, passando a viver a inferioridade em vez da construtividade. 
5. Identidade  X  Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos)
O quinto estágio ganha contornos diferentes devido à crise psicossocial que nele acontece, ou seja, Identidade Versus Confusão. Neste contexto o termo crise não possui uma acepção dramática, por  tratar-se de a algo pontual e localizado com pólos positivos e negativos.
6. Intimidade  X  Isolamento (jovem adulto)
Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro. 
7. Produtividade  X  Estagnação  (meia idade)
Pode aparecer uma dedicação à sociedade à sua volta e realização de valiosas contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material. 
8. Integridade  X  Desesperança (velhice)
Se o envelhecimento ocorre com  sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido, sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas ou erros cometidos haverá integridade e ganhos, do contrário, um sentimento de tempo perdido e a  impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança.

https://psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/teoria-psicossocial-do-desenvolvimento-em-erik-erikson

Harmonia no palco e no tatame


Aulas de aikido na busca de harmonia e disciplina.


A partir de 2015 os alunos da Escola Bolshoi terão uma disciplina complementar no currículo. A disciplina técnica Avançada/ Aikido, ministrada pelo Sensei Marcos Tavares.

No balé é importante o equilíbrio, a disciplina, a concentração e a repetição de exercícios. Isso também é usado no Aikido. As duas vertentes ajudam os alunos a enfrentar o dia-a-dia das aulas e a alcançarem seus objetivos de forma disciplinada.
O Aikido não é uma técnica para lutar contra um inimigo ou derrotá-lo. É uma maneira de conciliar as diferenças que existem no mundo e fazer dos seres humanos uma família. O segredo do Aikido é a busca da harmonia com o Universo. Seus praticantes devem buscar esse entendimento por meio de treinamento diário.

Baseado nos princípios do Budismo, Confuncionismo, Taoísmo e principalmente do Xintoísmo, o Aikido vem de encontro à busca de soluções por aqueles que querem conectar-se consigo mesmo.

Para o Sensei Marcos Tavares, que é o professor da disciplina, na Escola Bolshoi, é importante essa experiência para os alunos terem uma nova missão. “Visa o indivíduo como um todo: mente, corpo e espírito (alma). Nos treinamentos diários a nossa didática com as crianças é desenvolver primeiramente as valências físicas, orientação espacial, coordenação motora ampla e fina, agilidade, coordenação óculo-motora, equilíbrio dinâmico e estático, alongamento e outros. A missão do Instituto Tachibana de Aikido na Escola Bolshoi, é contribuir na formação de excelentes bailarinos, fomentando a construção de um ser humano cidadão, preocupado com a sociedade em sua volta, sendo proativo na construção do saber, do fazer e compreender a sua missão neste mundo”, conclui o Sensei Marcos.




Aikido na Escola Bolshoi Brasil

 O AIKIDO NA ARTE DA EDUCAÇÃO - ESCOLA BOLSHOI BRASIL

É uma honra, estar respirando novos ares, sentir a leveza da dança em cada centimetro deste imenso e maravilhoso espaço, que acomoda as raízes desta linda arte.

Fui convidado em 2014, para contribuir com esta vasta e grande obra prima de harmonia em gestos delicados mais ao mesmo tempo de alta complexidade, contribuir não com ensinamentos do ballet clássico ou da dança contemporânea, a missão agora e desenvolver o ser humano, atrás destes futuros profissionais da dança.

A arte do Aikido, é muito rica em conhecimentos da cultura e tradições do povo japonês, traz consigo valores firmados no respeito, amor universal, honra, gratidão, empatia, solidariedade, compreensão, obediência, trabalho em equipe, organização, determinação e muitos outros.

A missão que o Instituto Tachibana de Aikido tem, junto com o Sensei Marcos Tavares, é de nutrir nos alunos, sentimentos e valores que venham contribuir na formação desta criança num ser humano que busca através da harmonia e da paz, a interação com sua sociedade e a proatividade nos assuntos em sua volta. Estamos muito felizes em pode contribuir, pois no caminho que trilhamos a verdadeira missão de um guerreiro, não é matar, e sim, viver e servir.

Sensei Marcos Tavares
Presidente e instrutor responsável do Instituto Tachibana de Aikido / SC.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

desafios









MASAKATSU AGATSU KATSUHAYAHI

“ A VERDADEIRA VITÓRIA, É QUANDO ME PURIFICO E CONSIGO VENCER A MIM MESMO, MINHAS IMPERFEIÇÕES, ATRAVÉS DAS ATITUDES CLARAS E JUSTAS, COM UMA VITÓRIA RÁPIDA, AGORA, NESTE EXATO MOMENTO SEM DEIXAR PARA AMANHÔ.